CUZCO, PERU.



17/10/2010

Saímos cedo para o aeroporto. Conseguimos antecipar o voo para às 8h. Agora somos passageiros da StarPeru. São uns aviõezinhos muito simpáticos. No voo só tinha gringo da terceira idade.

Cuzco é uma cidade grande, tem mais de 1 milhão de habitantes. A Plaza de Armas é a principal atração, constitui-se numa pérola da arquitetura colonial ou "virrenal" como dizem por aqui.

Conseguimos um hotel muito simples, depois que fomos raptados no aeroporto por uma guia e um taxista. Tudo ou quase tudo por aqui gira em função do turismo. Eles atacam a gente para prestar informações e vender coisas ao menor sinal de vacilo.

Achamos um taxista com vocação para guia. Fomos até a rodoviária para comprar as passagens para Puno. Fomos ao mercado local - um exercício sociológico - para comprar uma mochila. Pagamos N/S 47,00 ou R$ 28,00 e o menino garantiu que era "Jansport hecho en EE.UU."

Nosso taxista emendou um passeio até Sacsayhuaman, que fica a apenas 2 km da Plaza de Armas, mas é uma subida forte. Trata-se de uma fortaleza Inca e a planta tem o formato da cabeça de um puma. É um dos belos exemplos da engenharia Inca sem utilizar argamassa. Os blocos são encaixados com precisão milimétrica e apresentam diversos ângulos.

Milton, o nosso guia taxista, mostrou com muita empolgação a obra do Cristo Blanco. Disse ele que é igual ao do Rio de Janeiro, só que menor. Ganharam de presente de uns turcos que vieram fazer negócios por aqui. O Cristo é de gosto duvidoso, mas a vista de Cuzco é espetacular.

Fomos ao bairro San Blas que tem a paróquia mais antiga de Cuzco e mantem as ruas estreitas originais. Passeamos mais um pouco até o Mosteiro Dominicano, que foi construído sobre um palácio Inca, que era forrado de peças de ouro. O palácio Inca, por sua vez, foi erguido sobre estruturas da era pre-incaica. Existem grandes degraus na fachada da Av. del Sol que demonstram a sobreposição dos períodos e culturas.

Choveu, choveu bastante. Jantamos pizza num restaurante perto da Plaza de Armas. Tomamos vinho peruano pela primeira vez. Da vinícola Tabernero http://www.tabernero.com/home.html.

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