VALLE DEL COLCA.



23/10/2010

Acordamos às 5h. A van pegou a gente no lodge para o passeio pelo Vale del Colca. A primeira parada foi no Pueblo Yanque. Crianças executavam uma dança típica na praça. Meninos e meninas dançavam com as mesmas saias bordadas e um homem pousava um exuberante falconídeo nos braços dos turistas em troca de algumas moedas. 

No caminho para a Cruz del Condor, paramos num curioso cemitério.  São tumbas encravadas na rocha morro acima, vedadas com pedras e coloridas de forma tênue com cochonilha. "Colca" significa "celeiro" ou "armazém". Um dos sentidos da expressão vem dos nichos de pedra construídos perto das tumbas para guardar os suprimentos do ente morto e mumificado para a outra vida.

Finalmente, chegamos ao ponto chamado Cruz del Condor. O perfil da paisagem muda de vale para cânion. O Cañón del Colca tem 3.400m no ponto mais profundo, aproximadamente o dobro do Grand Canion, nos Estados Unidos. Os dois caníones mais profundos do mundo estão situados no Peru: Cañón de Cotahuasi e o Cañón del Colca. 

Tivemos a sorte de avistar os magníficos condores. São animais imponentes. Os verdadeiros donos dos céus e montanhas dos Andes.

À noite, de volta a Arequipa, descobrimos que a viagem para Nasca, nosso próximo destino, dura 10h. Corremos para conseguir uma passagem e cancelar o trato com o hotel de Arequipa. 

Partimos num confortável "bus-cama" da companhia Cruz del Sur - http://www.cruzdelsur.com.pe/ - e, assim, amanhecemos na cidade de Nasca.

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